Novo estudo: Altas doses de vitamina D reduzem com segurança a incidência de diabetes em ratos

O diabetes mellitus do tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune que resulta em destruição diabetes2das células beta do pâncreas, as quais produzem insulina. A subsequente falta de insulina conduz ao aumento da glicose no sangue e na urina. Os sintomas surgem geralmente na infância e adolescência, o que torna os pacientes dependentes de insulinoterapia por toda a vida. Um novo estudo realizado por pesquisadores da Bélgica e da Itália, publicado no American Diabetes Association Journal, pela primeira vez demonstra que o DM1 pode ser eficazmente prevenido com a administração dietética, ao longo da vida, de altas doses de vitamina D em sua forma ativa.

Pelo fato das próprias células do sistema imunológico poderem converterem localmente a vitamina D para a forma ativa, houve a hipótese de que a vitamina D dietética também poderia prevenir a doença. Assim, os autores avaliaram se a administração dietética regular de vitamina D (800 UI por dia) em ratos não obesos e genéticamente concebidos para adquirirem a doença (NOD), durante diferentes períodos da vida (gestação e lactação, início da vida (3 a 4 semanas de idade) ou ao longo da vida (3 a 35 semanas de idade) impediria com segurança o DM1.

Os autores puderam constatar que o tratamento ao longo da vida elevou os níveis séricos de vitamina D de 69 ng/mL nos controles para 116 ng/ml, sem provocar sinais de toxicidade e reduziu significativamente o desenvolvimento do DM1 em ratos de ambos os sexos. Esta proteção para o diabetes pela vitamina D se correlacionou com o teor de insulina pancreática preservado e melhorou as pontuações de insulite. 

Em conclusão os autores afirmam:

“Este estudo mostra pela primeira vez que altas doses regulares de vitamina D3 dietética podem prevenir com segurança o diabetes em ratos NOD, quando administradas ao longo da vida, apesar da cautela ser justificada com relação a administração de doses elevadas de forma equivalente em seres humanos”.

Fonte

Dietary supplementation with high doses of regular vitamin D3 safely reduces diabetes incidence in nod mice when given early and long-term. Fev 2014.

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Vitamina D previne a placa arterial em diabéticos reduzindo o risco de doenças cardíacas

Os riscos de diabéticos desenvolverem doenças cardíacas ou sofrerem um ataque cardíaco fatal são Vitamins-Supplementquase dobro devido ao efeito devastador da disfunção da insulina e níveis elevados de glicose no sangue. Especialistas estimam que um em cada três americanos serão afetados pelo diabetes até o ano de 2050, um forte indicador de que as taxas de doenças cardiovasculares e de morte por ataques do coração irão disparar de forma linear. Felizmente, o diabetes e as doenças cardíacas são evitáveis através de dieta adequada, atividade física, alterações do estilo de vida e uma série de compostos naturais, incluindo a vitamina D.

Uma equipe de pesquisadores da Washington University School of Medicine, em St. Louis determinou que as pessoas com diabetes frequentemente desenvolvem obstrução das artérias que causam doenças do coração e sugerem que os níveis baixos de vitamina D sejam os responsáveis. Publicando no Journal of Biological Chemistry, o pesquisador principal, Dr. Carlos Bernal-Mizrachi comentou “Cerca de 26 milhões de americanos agora têm diabetes tipo 2… e como a elevação das taxas de obesidade, acreditamos que mais pessoas irão desenvolver o diabetes. Esses pacientes estão mais propensos a experimentarem problemas cardíacos devido a um aumento na inflamação vascular, por isso temos vindo a investigar por que isso ocorre.”

A vitamina D demonstrada diminuir significativamente a adesão de macrófagos para prevenir coágulos arteriais

Vários estudos anteriores demonstraram claramente a importância fundamental de manter os níveis ideais de vitamina D para reduzir o risco de doenças cardíacas. Esta pesquisa se propôs a estabelecer a relação entre as células brancas macrófagos, normalmente responsáveis pelo combate aos invasores patogênicos e o desenvolvimento de placa arterial espumosa que bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração. Os macrófagos mantém as paredes arteriais limpas quando eles são ativados como resultado de inflamações.

Para realizar o estudo, pesquisadores avaliaram os níveis de vitamina D em 43 pessoas com diabetes tipo 2 e em outros 25, que foram semelhantes em idade, sexo e peso corporal, mas não possuíam diabetes. Eles descobriram que, nos participantes com baixos níveis sanguíneos de vitamina D (menos de 30 ng/mL), os macrófagos eram muito mais propensos a aderir ao revestimento endotelial interno dos vasos, onde desencadeiam a coleta de partículas de colesterol LDL oxidadas, que formam depósitos de placas espumosas. Os vasos são, então, muito mais propensos a se tornarem-se rígidos e bloquear o fluxo sanguíneo normal.

Os cientistas examinaram a relação entre a pressão arterial, colesterol, controle do diabetes, peso corporal e raça e encontraram que a vitamina D foi o único fator que influenciou a formação de placas arteriais. Dr. Bernal-Mizrachi concluiu “Estudos anteriores têm associados a deficiência de vitamina D ao aumento das doenças cardiovasculares e da mortalidade… nosso trabalho sugere que vitamina D pode melhorar a liberação de insulina pelo pâncreas e a sensibilidade à insulina.” Embora estudos estejam sendo realizados para determinar se a otimização dos níveis de vitamina D  (50 a 70 ng/mL usando o exame de sangue padrão 25(OH)D) pode realmente tratar as doenças cardíacas em diabéticos, a suplementação diária com o hormônio constitui uma medida prudente para todos os adultos que estão em risco.

Referências:

http://www.jbc.org/content/287/46/38482
http://www.sciencedaily.com/releases/2012/11/121113134222.htm
http://www.medicalnewstoday.com/articles/252821.php
http://www.lef.org

Tradução Vitamina D – Brasil

Fonte NaturalNews.com

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Deficiência de vitamina D pode contribuir significativamente para o risco de diabetes tipo 1: pesquisa

Baixos níveis de vitamina D podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver Diabetic-Tools-Diabetes-Insulin-Drugsdiabetes tipo 1, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Harvard School of Public Health e publicado no American Journal of Epidemiology.

Ao contrário do diabetes tipo 2, que normalmente ocorre quando o corpo se torna insensível ao hormônio da diminuição do açúcar no sangue, a insulina, o diabetes tipo 1 é uma doença em que o sistema imunológico do corpo ataca e destrói as células do pâncreas produtoras de insulina.

Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de quase 1.000 membros do exército dos EUA, cujos sangues foram coletados do Department of Defense Serum Repository. Eles compararam o sangue do 310 pessoas, que mais tarde desenvolveram diabetes tipo 1 com 613 controles que nunca tinham desenvolvido a doença.

Entre os brancos não-hispânicos, os pesquisadores descobriram que níveis sanguíneos de vitamina D iguais ou maiores a 100 nmol por litro foram associados à um risco 44 por cento menor de desenvolvimento do diabetes tipo 1 ao longo de um acompanhamento de 5,4 anos, comparado com aqueles cujos níveis sanguíneos eram inferiores a 75 nmol/L. Em alguns casos, manter níveis adequados de vitamina D pode realmente reduzir o risco de diabetes em até 60%.

Nenhuma conexão entre vitamina D e o diabetes tipo 1 foi encontrada em participantes negros ou hispânicos.

A vitamina D combate as doenças auto-imunes

Os pesquisadores se interessaram na possibilidade de uma associação entre a vitamina D e o diabetes tipo 1, após a realização de pesquisas que mostraram uma associação entre a vitamina D e esclerose múltipla, uma outra doença auto-imune.

“A esclerose múltipla e o diabetes tipo 1 são ambas desordens auto-imunes e os estudos mostraram basicamente a mesma coisa,” disse o pesquisador Bruce W. Hollis da Universidade Médica da Carolina do Sul. “Os trabalhos têm mostrado que você precisa tomar de três a quatro mil unidades por dia para atingir níveis sanguíneos adequados para prevenir as doenças.”

Embora pesquisas anteriores sobre o diabetes tipo 1 tenham sido focadas na genética, em vez de fatores ambientais, isto pode ser por eles terem se centrado principalmente no início da infância, disse o autor principal do estudo, Alberto Ascherio. O início adulto da doença é significativamente mais propenso a ser afetado por fatores ambientais como a deficiência da vitamina, observou ele.

Níveis “normais” de vitamina D não são suficientes

Uma das descobertas mais surpreendentes do estudo foi a de que até mesmo os níveis da vitamina normalmente considerados saudáveis ​​ainda podem ser muito baixos para prevenir o diabetes tipo 1.

“O risco do diabetes tipo 1 parece ser aumentado mesmo em níveis de vitamina D que são comumente considerados como normais, sugerindo que uma parte substancial da população poderia se beneficiar do aumento da ingestão de vitamina D,” disse Ascherio .

Isto sugere que ainda mais pessoas do que anteriormente se acreditava devam aumentar sua exposição ao sol. Hollis observou que apenas 20 minutos de exposição sem proteção da pele durante o horário de pico da luz solar pode fazer com que o corpo libere cerca de 20.000 UI de vitamina D no sangue dentro das próximas 24 horas.

Apesar de mais pesquisas serem necessárias antes de quaisquer recomendações definitivas sobre os níveis sanguíneos ou de ingestão de vitamina D poderem ser feitas, os pesquisadores observaram que a suplementação de 1.000 a 4.000 UI por dia são consideradas amplamente seguras. Além disso, é impossível conseguir excesso de vitamina D da luz solar.

“Considerando que seja prematuro recomendar a utilização universal de suplementos de vitamina D para prevenção do diabetes tipo 1, a possibilidade de que muitos casos poderiam ser evitados pela suplementação com 1.000 a 4.000 UI/dia, que é considerada amplamente segura, é atraente,” escreveram os pesquisadores.

“É surpreendente que uma doença grave como o diabetes tipo 1 talvez pudesse ser evitada por uma intervenção simples e segura,” disse a autora Kassandra Munger, comentando sobre as descobertas do estudo.

Referências:

Tradução Vitamina D – Brasil

Fonte NaturalNews.com

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Na Finlândia, as taxas do diabetes tipo 1 finalmente se estabilizaram

Na Finlândia, as taxas do diabetes tipo 1 finalmente se estabilizaram, de acordo com uma climbing-a-mountain-620x413nova pesquisa.

No ano de 2005, a Finlândia viu a maior prevalência do diabetes tipo 1 (DM1) que nunca, com uma incidência de 64,2 casos por 100 mil, para crianças menores de 15 anos. Os pesquisadores queriam saber se as taxas de incidência ainda estavam subindo, então eles analisaram os dados dos anos de 2006 a 2011.

O DM1 é uma doença auto-imune, ao contrário do diabetes tipo II. No DM1, os anticorpos destroem as células beta produtoras de insulina, de forma que o corpo não consegue produzir insulina suficiente para lidar com a glicose no sangue.

Neste estudo, os pesquisadores encontraram que aparentemente a incidência do diabetes de tipo 1 foi finalmente estabilizada. Em 2006, houve novamente um ligeiro aumento para 64,9 casos por 100 mil, para crianças menores de 15 anos, mas que a incidência diminuiu ligeiramente nos anos de 2007 a 2010. Em 2011, a incidência aumentou novamente, mas manteve-se menor do que as taxas de incidência de 2006 (64,3 casos por 100 mil).

Os pesquisadores especulam que as políticas de fortificação de alimentos com vitamina D possam finalmente ter reduzido o aumento do diabetes tipo 1. Eles especulam:

“A observação animadora neste estudo é de que a incidência de DM1 em crianças finlandesas menores de 15 anos parou de aumentar após um período de crescimento acelerado. Isto pode ser devido a alterações ambientais, tais como a ingestão de vitamina D. A quantidade de vitamina D recomendada para suplementação em crianças havia sido reduzida a um décimo desde os anos de 1950, tempo durante os quais a incidência de DM1 aumento 5 vezes. A fortificação de produtos lácteos com vitamina D após 2003 pode ter contribuído para o nivelamento da incidência do DM1. “

Referências

Tradução Vitamina D – Brasil

Fonte Vitamin D Council

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Estudo diz: vitamina D melhora a saúde de mulheres com diabetes tipo 2 de várias maneiras

Em mulheres com diabetes tipo 2, mostrando sinais de depressão, os suplementos de health-boostervitamina D reduziram significativamente a pressão arterial e promoveram a melhora do humor, de acordo com um estudo piloto da Loyola University Chicago Niehoff School of Nursing.

A vitamina D ainda ajudaram as mulheres a perderem alguns quilos.

O estudo foi apresentado no 73º American Diabetes Association Scientific Sessions em Chicago.

“A suplementação de vitamina D é potencialmente uma terapia fácil e de baixo custo, com efeitos colaterais mínimos”, disse Sue M. Penckofer, PhD, RN, principal autora do estudo e professora na Escola de Enfermagem de Niehoff. “Maiores estudos randomizados e controlados são necessários para determinar o impacto da suplementação de vitamina D sobre a depressão e os principais fatores de risco cardiovasculares entre mulheres com diabetes tipo 2.”

Penckofer recebeu recentemente, uma concessão de 4 anos de 1.490 mil dólares do Instituto Nacional de Pesquisa em Enfermagem no National Institutes of Health para fazer tal estudo. Penckofer e seus co-pesquisadors de Loyola pretendem inscrever 180 mulheres com diabetes tipo 2, sintomas de depressão e níveis insuficientes de vitamina D. As mulheres serão distribuídas aleatoriamente para receberem uma suplementação semanal de vitamina D (50.000 Unidades Internacionais) ou uma dose semanal correspondência de placebo durante seis meses. O estudo foi intitulado “Pode a vitamina do sol melhorar o humor e a auto-gestão em mulheres com diabetes?”

Cerca de uma em cada dez pessoas nos Estados Unidos têm diabetes e a incidência está estimada para aumentar para uma em cada quatro pessoas em 2050. Mulheres com diabetes tipo 2 têm consequências piores do que os homens. O motivo pode ser devido à depressão, que afeta mais de 25 por cento das mulheres com diabetes. A depressão prejudica a habilidade do paciente de gerenciar sua doença ao comer direito, fazer exercícios, tomar medicamentos, etc.

Muitos americanos não recebem o suficiente de vitamina D e as pessoas com diabetes têm um risco especialmente elevado para insuficiência ou deficiência de vitamina D. As razões incluem a ingestão limitada de alimentos ricos em vitamina D,  obesidade, falta de exposição ao sol e variações genéticas.

O estudo piloto incluiu 46 mulheres que estavam com idade média de 55 anos, tinham diabetes há uma média de 8 anos e níveis sanguíneos insuficientes de vitamina D (18 ng/ml). Elas tomaram uma dose semanal (50.000 Unidades Internacionais) de vitamina D. (Em comparação, a ingestão diária recomendada para as mulheres 51 a 70 anos é de 600 UI por dia.)

Após seis meses, os níveis sanguíneos de vitamina D atingiram níveis suficientes (média de 38 ng/ml) e os seus humores melhoraram significativamente. Por exemplo, numa pesquisa de 20 questões dos sintomas da depressão, a pontuação diminuiu de 26,8 no início do estudo (indicando depressão moderada) para 12,2 em seis meses (indicando que não há depressão. (A escala de depressão varia de 0 a 60, com os números mais elevados indicando mais sintomas de depressão.)

A pressão arterial também foi melhorada, com o número superior diminuindo de 140,4 mmHg para 132,5 mmHg. E seus pesos cairam de uma média de 226,1 libras para 223,6 libras.

Penckofer é conhecida internacionalmente por suas pesquisas sobre vitamina D, diabetes e depressão. Em outubro, ela será empossada como membro da Academia Americana de Enfermagem, por suas contribuições científicas para a melhoria da saúde e qualidade de vida de mulheres com doenças crônicas. E ela recentemente foi nomeada como a primeira pesquisadora enfermeira do Centro de Diabetes para Pesquisas Translacionais de Chicago.

Os co-autores do estudo são Todd Doyle, PhD, Patricia Mumby, PhD, Byrn Mary, Mary Ann Emanuele, MD e Diane Wallis, MD.

Tradução Vitamina D – Brasil

Fonte EurekAlert.com

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Nìveis de vitamina D e a incidência de diabetes tipo 2: Uma meta-análise de estudos prospectivos

O diabetes tipo 2, também chamado de diabetes não insulinodependente ou diabetes do Asleep-by-the-pool-petercaulf-sxc-300x225adulto, corresponde a 90% dos casos de diabetes. Ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos, embora atualmente, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e um estilo de vida urbano, tenha também  ocorrido com maior freqüência pessoas jovens. Neste tipo de diabetes encontra-se a presença de insulina porém sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência à insulina.

Para avaliar a associação entre níveis séricos de 25-hidroxi-vitamina D e o risco de incidência do diabetes tipo 2, um grupo de pesquisadores de Harvard fez uma meta-análise de estudos prospectivos, recém publicada na revista Diabetes Care. Yiqing Song, MD, SCD e colegas realizaram uma pesquisa sistemática na base de dados MEDLINE de estudos observacionais prospectivos que avaliaram a associação entre os níveis sanguíneos de 25(OH) D e o risco de incidência do diabetes tipo 2.

Um total de 21 estudos envolvendo 76.220 participantes e 4.996 casos de incidência de diabetes tipo 2 foram incluídos na meta-análise. Maiores níveis de 25 (OH) foram significativamente associados com um menor risco de diabetes. Esta associação inversa não diferiu por sexo, tempo de acompanhamento, tamanho da amostra do estudo, critérios de diagnóstico do diabetes ou método do ensaio de 25(OH)D. A análise mostrou que cada incremento de 25 (OH)D de 4 ng/ml foi associado a um risco 4% menor de diabetes de tipo 2.

Os autores concluem:

“Nossa meta-análise mostrou uma associação inversa e significativa entre 25(OH)D circulante e o risco de diabetes tipo 2 em uma ampla gama de níveis séricos de 25(OH)D em diversas populações”.

Fonte

“Blood 25-Hydroxy Vitamin D Levels and Incident Type 2 Diabetes. A meta-analysis of prospective studies”. Autores:  Yiqing Song, Lu Wang,  Anastassios G. Pittas, Liana C. Del Gobbo, Cuilin Zhang, JoAnn E. Manson e Frank.

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Novo estudo: O efeito da vitamina D na resistência à insulina em pacientes com diabetes tipo 2

Durante a última década, numerosas doenças não-esqueléticas foram relatadas estarem m220851715associadas com a deficiência de vitamina D, incluindo o diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Diferentes estudos fornecem evidências de que a vitamina D possa desempenhar um papel funcional na tolerância à glicose através dos seus efeitos sobre a secreção de insulina e a sensibilidade à insulina. Um novo estudo no Irã, publicado online em 26 fevereiro na revista Diabetology and Metabolic Syndrome, avaliou os efeitos da suplementação de vitamina D na resistência à insulina em pacientes com DM2.

Pesquisadores do Centro de Pesquisas das Desordens da Tireóide e do Departamento de Endocrinologia, da Universidade de Ciências Médicas, no Irã recrutaram cem pacientes com DM2 (70% mulheres e 30% homens), com idades entre 30 e 70 anos, para participarem do estudo. Eles foram avaliados quanto à clínica e bioquímica. A insulina sérica, níveis de 25(OH)D e HOMA-IR (Homeostasis Modelo f Assessment – Insulin Resistance) foram calculados. Todas as medições foram realizadas no inicio e no final do estudo. Os pacientes receberam 50.000 UI de vitamina D3 oralmente por semana, durante oito semanas. Após o estudo os autores concluíram:

“Os nossos dados mostraram melhorias significativas na GPJ, insulina e HOMA-IR após o tratamento com vitamina D, sugerindo que a suplementação de vitamina D possa reduzir a resistência à insulina em diabetes. Recomenda-se que a suplementação de vitamina D deva ser incluída no tratamento do diabetes tipo 2”.

Fonte

“The effect of vitamin D on insulin resistance in patients with type 2 diabetes”. Autores Afsaneh Talaei, Mahnaz Mohamadi e Zahra Adgi.

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Pílulas de vitamina D associadas à melhor saúde do coração para diabéticos

Suplementos de vitamina D podem melhorar a saúde cardiovascular em diabéticos, diz um vitamin-d-248vv52410novo estudo, com implicações para as doses recomendadas para diabéticos.

Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel e Wolfson Medical Center relatam que doses diárias de de 1.000 UI de vitamina D  por um ano diminuiu significativamente o índice de aumento da aorta central, um preditor de eventos cardiovasculares adversos.

“Os resultados do presente estudo podem ter implicações clínicas para a recomendação diária habitual de vitamina D em pacientes diabéticos” escreveram no Clinical Nutrition .

“Uma vez que os níveis de vitamina D são extremamente baixos nesta população, talvez doses diárias de suplementação mais adequadas de > 1.000 IU/dia sejam recomendadas para alcançar níveis ótimos de vitamina d.”

Saúde do coração

O estudo acrescenta-se a um corpo crescente de comprovações científicas sobre os benefícios cardiovasculares da vitamina do sol em pessoas com ou sem riscos de diabetes. Um estudo publicado no Diabetes Care no ano passado informou que as pessoas com síndrome metabólica podem ter em um menor risco de morte por doenças cardiovasculares, mantendo níveis ideais de vitamina D.

Níveis ideais de vitamina D – definidos como tendo níveis sanguíneos de 25-hidroxivitamina D (25[OH]D) de pelo menos 30 ng/mL – foram associados com uma redução de 66% no risco de mortalidade por doenças cardiovasculares, em comparação com as pessoas com deficiência grave de vitamina D (Diabetes Care, May 2012, Vol. 35, pp. 1158-1164).

Detalhes do estudo

Os pesquisadores israelenses recrutaram 47 pacientes diabéticos do tipo 2 para participar de estudo randomizado, controlado por placebo. Os participantes receberam uma dose diária de vitamina D (1.000 UI por dia) ou placebo por um ano.

Os resultados mostraram que o índice de aumento diminuiu significativamente no grupo de vitamina D (uma diminuição de 7 unidades), em comparação com placebo (uma diminuição de 0,31 unidades).

Não foram observadas alterações em outras medidas, tais como a manutenção dos níveis  saudáveis de açúcar no sangue (homeostase da glicose). No entanto, níveis de adiponectina foram constatados aumentarem ao longo dos 12 meses de suplementação de vitamina D, enquanto essas mudanças não foram observadas no grupo placebo.

“A alteração  da adiponectina circulante, uma proteína de colágeno, como especificamente expressada em células adiposas humanas que desempenha um importante papel na sensibilidade à insulina, inflamação e aterogênese, observada no grupo de vit D, mas não no grupo placebo, é de interesse,”escreveram os pesquisadores.

“Desde que a adiponectina emergiu como uma importante ligação entre aterosclerose e resistência à insulina, bem como um preditor independente de doença vascular aterosclerótica, o aumento mesmo marginal em níveis de adiponectina circulante durante a suplementação de vitamina d como um mecanismo potencial de maior rigidez arterial pode também ser considerado.”

Considerando que o estudo incluiu um número  de participantes e um número relativamente grande dessas pessoas o abandonou, os pesquisadores chamam para maiores estudos estabelecendo os benefícios de suplementação de vitamina D na saúde vascular, bem como seu impacto clínico sobre os resultados cardiovasculares em diabéticos tipo 2.

Referências

“Effect of high doses of vitamin D on arterial properties, adiponectin, leptin and glucose homeostasis in type 2 diabetic patients” Authors: A. Breslavsky, J. Frand, Z.Matas, M. Boaz, Z. Barnea, M. Shargorodsky

Fonte nutraingredients-usa.com

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Pouca vitamina D ligada à resistência à insulina: estudo

Aqui está um resumo do estudo japonês que associa a baixa vitamina D à resistência à 69273_10151276229541316_712615039_ninsulina, extraído do Vitasearch.com:

Uma meta-análise envolvendo uma população de trabalhadores japoneses (n = 494), com idades entre 20 e 68 anos, encontrou uma correlação entre os níveis de cálcio, baixos níveis de vitamina D e resistência à insulina (RI). (…) Os achados sugerem que baixos níveis de vitamina D e cálcio podem estar associados com a RI.

Grande, a vitamina D faz maravilhas e todos nós devemos ter pelo menos 30 a 50 ng/ml (nanogramas por mililitro) de vitamina D no nosso registo sanguíneo com um teste de 25(OH)D (exame de sangue 25-hidroxivitamina D). E quanto a a resistência à insulina?

Insulina e resistência à insulina

A insulina é um hormônio secretado pelo pâncreas que facilita a glicose do açúcar do sangue para as células para ser usada como combustível, pelo metabolismo da glicose com oxigênio, um processo conhecido como respiração celular.

Resistência à insulina (RI) indica que as células não estão recenbendo glicose suficiente do açúcar no sangue como combustível. Assim, as células são consideradas resistentes à insulina. Parece um pouco o inverso do que ele deveria ser chamada, mas essa é a maneira como é percebida.

De qualquer forma, a insulina produzida é insuficiente ou disfuncional. A hiperglicemia ou açúcar elevado no sangue se manifesta porque ele não está sendo convertido em glicose celular. Isto é considerado síndrome metabólica ou pré-diabetes, que leva à hipertensão arterial e outros fatores de risco cardiovasculares.

Quando a glicemia em jejum atinge 100 mg/dl, é chamada de pré-diabetes e quando chega a 126, é chamada diabetes. DL significa a medida de 1/10 de um litro, ou 100 ml.

Se o pâncreas se torna estressado por tentar produzir mais insulina, ele pode entrar em colapso por fadiga. Ou as células envolvidas com a criação da insulina podem ser danificadas pelo aumento da carga de produção de insulina.

Pacientes diabéticos 1 não conseguem produzir insulina suficiente. Assim, precisam injetar-se com insulina para converter o açúcar no sangue em glicose utilizável como energia celular.

Pessoas com síndrome metabólica ou pré-diabetes geralmente precisam perder peso, reduzir drasticamente a ingestão de açúcar, eliminar carboidratos processados da dieta e se exercitar mais. Se ela se transformar completamente em diabetes 2, estes regimes tornam-se mais severos com possibilidade de fármacos prescritos.

Mas tudo isso pode ser revertido naturalmente, como Mike Adams fez antes de ter se tornado o calvaleiro da saúde. Ele dosponibiliza um livro sobre reversão da síndrome metabólica e diabetes 2 em 25 dias aqui: (http://www.truthpublishing.com).

Se esse livro não estiver mais disponível, há muita coisa para ler aqui: (https://vitaminad3.wordpress.com/tag/diabetes/).

O presente estudo japonês parece sugerir que uma maneira de impedir ou de até mesmo reverter a síndrome metabólica e diabetes 2 é aumentando a ingestão de vitamina D3. Não se esqueça, a converção a luz do sol em D3 sobre a pele exposta, depende de haver colesterol em sua pele.

Assim não se livre da gordura para perder peso. Em vez disso, pesquise o que são gorduras boas. Dica – elas não são processadas ou hidrogenadas. Consuma estas gorduras, especialmente as ricas em ácidos graxos ômega-3: (http://www.naturalnews.com/035069_low_fat_diet_myths_weight_loss.html).

Maioria dos especialistas considera 50 ng/ml, um nível normal de vitamina D para manter uma boa saúde, embora a medicina tradicional esteja satisfeita com 20-30 ng/ml. Mas médicos holísticos e alternativos recomendam um nível de cerca de 80 ng/ml para fins terapêuticos.

Em torno ou acima de 100 ng/ml pode ser tóxico. Isso só é possível com suplementação extrema de vitamina D por períodos prolongados. Vitamina D convertida da pele exposta ao sol ou camaras UVB (raio ultravioleta) é auto-regulatória para evitar que os níveis de D3 subam demais.

Então pode ser que os níveis sanguíneos de vitamina D dos exames de sangue 25(OH)D devam ser adicionados ao monitoramento dos níveis de açúcar no sangue. Kits baratos e fáceis de usar para monitoramento do açúcar no sangue são acessíveis em farmácias. Um laboratório poderia ser necessário para o teste de 25 (OH)D.

Referências

Serum 25-hydroxyvitamin D and markers of insulin resistance in a Japanese working population.

Tradução Vitamina D – Brasil

Fonte: NaturalNews.com

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A vitamina D poderia erradicar o diabetes?

O Vitamin D Society quer conscientizar o público de que novos estudos relatam que atévittaminad 50% dos casos de diabetes poderiam ser prevenidos através da realização de níveis ótimos de vitamina D.

Três novos estudos sobre a vitamina D e diabetes relatam que pessoas com níveis mais elevados de vitamina D têm apenas metade do risco de desenvolverem diabetes tipo 1 e tipo 2, que pessoas com níveis mais baixos. O diabetes é um grupo de doenças marcadas por altos níveis de glicose no sangue, resultante de defeitos na produção de insulina, ação da insulina, ou ambos (1). No geral, o risco de morte entre as pessoas com diabetes é cerca do dobro das pessoas da mesma idade sem diabetes (2). A vitamina D reduz o risco de diabetes através da melhoria da secreção de insulina e da tolerância à glicose (3). O Vitamin D Society acredita que programas de ação de saúde pública são urgentemente necessários para aumentar a vitamina D a partir de todas as fontes para melhorar a saúde geral e para ajudar a prevenir o diabetes.

“Com base nas evidências, acredito que se todos alcançassem níveis ideais de vitamina D poderia-se erradicar o diabetes tipo 1”, disse o Dr. Cedric Garland F., professor do Departamento da Família e de Medicina Preventiva da UCSD. “Na verdade o nosso mais recente estudo (4) em membros do serviço militar dos EUA descobriu que as pessoas que tinham menores níveis de vitamina D tiveram 3,5 vezes o risco de diabetes insulino-dependente em comparação com aqueles com os níveis mais altos.”

Um novo estudo meta-análise de 16 estudos de coorte prospectivos sobre 72.204 pessoas, publicado na revista peer reviewed, Clinical Chemistry, informou que os participantes do estudo atingiram uma taxa de 50% de redução de diabetes tipo 2, comparando o quartil mais alto vs menor quartil dos níveis de vitamina D (3). O autor do estudo, Dr. Shoaib Afzal, do Hospital Universitário de Copenhague, na Dinamarca descobriu que baixas concentrações de vitamina D estão fortemente associadas com o risco aumentado de diabetes tipo 2, independentemente da população, nível de ajuste ou modelo de estudo.

Um segundo estudo analisou os registros de pessoal militar dos EUA analisando especificamente o diabetes tipo 1 e descobriu que brancos não-hispânicos, com níveis de vitamina D > 40 ng/mL tiveram uma redução de 63% no risco de diabetes tipo 1 em comparação com aqueles com níveis < 30 ng/mL (5).

“O impacto promissor que níveis ótimos de vitamina D podem ter na redução dos casos de diabetes no Canadá e nos EUA é fenomenal”, disse Perry Holman, Diretor Executivo do Vitamin D Society. “Com mais de 28 milhões de pessoas sofrendo de diabetes no Canadá e nos EUA, a pesquisa aqui apresentada sustenta que melhores níveis de vitamina D têm o potencial de reduzi-las em 50% ou 14 milhões de casos.”O Vitamin D Society recomenda que as pessoas peçam para seus médicos de família para medir seus níveis séricos de 25(OH)D e, se baixos (abaixo de 40 ng/ml), tomar medidas imediatas para aumentar a sua ingestão de vitamina D. Dr. John Cannell do Vitamin D Council recomenda luz do sol, camas de bronzeamento ou suplementação D3 para aumentar seus níveis de vitamina D no sangue.

Os cientistas chamam para o D*action, um documento publicado por um grupo de doutores proeminentes da vitamina D, pesquisadores e cientistas, recomenda que as pessoas alcancem níveis ótimos de vitamina D no sangue entre 40 a 60 ng/mL, para melhorar a saúde geral e da prevenção da doença (6). A deficiência de vitamina D tem sido associada a um risco aumentado de muitas doenças graves, incluindo doenças ósseas, vários canceres, infecções, doenças auto-imunes, doenças cardiovasculares e complicações gestacionais.

Fatos do diabetes:

  • Mundo – Uma epidemia global. Estima-se que 285 milhões de pessoas em todo o mundo são afetadas pelo diabetes (7)
  • EUA – O diabetes afeta 25,8 milhões de pessoas, 8,3% da população dos EUA (2)
  • Canadá – Mais de 3 milhões de canadenses estão vivendo com diabetes (8)
  • Aproximadamente 10% das pessoas com diabetes sofrem de diabetes tipo 1 e 90% de diabetes tipo 2 (8)

Sobre o Vitamin D Society:

O Vitamina D Society é um grupo canadense sem fins lucrativos organizado para: aumentar a consciência das muitas condições de saúde fortemente associadas à deficiência de vitamina D; incentivar as pessoas a serem pró-ativas na proteção de sua saúde e terem seus níveis de vitamina D testados anualmente; e ajudar a financiar valiosas pesquisas em vitamina D. O Vitamin D Society recomenda que as pessoas a alcancem e mantenham níveis sanguíneos ótimos de 25(OH)D entre 40 e 60 ng/ml.

Para mais informações, favor contatar:

Perry Holman
Vitamin D Society
877-520-4867

pholman (em) vitamindsociety (ponto) org

http://www.vitamindsociety.org

Referências

  1. Centers for Disease Control and Prevention. 2011 National Diabetes Fact Sheet. cdc.gov/diabetes/pubs/general11.htm
  2. Centers for Disease Control and Prevention. National diabetes fact sheet: national estimates and general information on diabetes and prediabetes in the United States, 2011. Atlanta, GA: U.S. Department of Health and Human Services, Centers for Disease Control and Prevention, 2011.
    cdc.gov/diabetes/pubs/pdf/ndfs_2011.pdf
  3. Afzal S, Bojesen SE, Nordestgaard BG (2012) Low 25-Hydroxyvitamin D and Risk of Type 2 Diabetes: A Prospective Cohort Study and Meta-analysis. Clinical Chemistry 59:2 DOI: 10.1373/clinchem.2012.193003
  4. Gorham ED, Garland CF, Burgi AA, Mohr SB, Zeng K, Hofflich H, Kim JJ, Ricordi C (2012) Lower prediagnostic serum 25-hydroxyvitamin D concentration is associated with higher risk of insulin-requiring diabetes: a nested case-control study. Diabetologia (2012) 55:3224-3227 DOI 10.1007/s00125-012-2709-8
  5. Munger KL, Levin LI, Massa J, Horst R, Orban T, Ascherio A (2012) Preclinical Serum 25-Hydroxyvitamin D Levels and Risk of Type 1 Diabetes in a Cohort of US Military Personnel. Am J Epidemiol 2013 Feb 3 DOI: 10.1093/aje/kws243
  6. GrassrootsHealth – Scientists’ Call to D*action
    http://www.grassrootshealth.net/epidemic
  7. IDF Diabetes Atlas, (4th edition, 2009) International Diabetes Federation, October 2009.
    http://www.diabetes.ca/documents/about-diabetes/PrevalanceandCost_09.pdf
  8. Canadian Diabetes Association. The prevalence and costs of diabetes.
    http://www.diabetes.ca/documents/about-diabetes/PrevalanceandCost_09.pdf

Tradução Vitamina D – Brasil

Fonte prweb.com

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