Vitamina D e distúrbios cerebrais

Em um editorial publicado no American Journal of Clinical Nutrition, os pesquisadores flat-tire-e1380066411244-620x413afirmam que há evidências convincentes que a deficiência de vitamina D afeta negativamente o desenvolvimento do cérebro do feto e agrava a progressão de distúrbios cerebrais em adultos.

A última década assistiu a uma onda de pesquisa que investiga o papel da vitamina D na função cerebral. A evidência empírica é constituída por:

  • Uma ligação clara entre a vitamina D e função do cérebro a partir de estudos in vitro e em animais
  • Resultados de estudos populacionais
  • Resultados de um pequeno número de ensaios clínicos randomizados ( ECR )

A partir deste conjunto de pesquisas, os autores concluem que há evidências de que a deficiência de vitamina D no útero seja um fator causal em desordens do desenvolvimento neurológico, como a esquizofrenia. “A ausência de vitamina D priva o cérebro em desenvolvimento de um sinal esperado”.

Em contraste, a deficiência de vitamina D em adultos é pouco provável de causar uma desordem cerebral em si, mas sim agrava-la uma vez que ela comece. A esclerose múltipla, a demência e a depressão são doenças complexas provenientes de uma combinação de fatores de risco, incluindo a deficiência de vitamina D, mas depois de terem começado há evidências emergentes de que a suplementação de vitamina D possa interromper ou limitar a sua progressão.

Um estudo emocionante, recentemente publicado no American Journal of Clinical Nutrition descobriu que a suplementação de vitamina D ajudou a retardar a progressão da doença de Parkinson (DP). Embora a vitamina D não cure o Parkinson, os integrantes do grupo de placebo viram um constante agravamento dos seus sintomas em comparação com os do grupo de tratamento. Nós blogamos sobre o estudo aqui.

Parkinson é uma desordem neurológica que afeta o controle muscular e o equilíbrio. Ela está associada com a perda de células nervosas produtoras de dopamina. Recentemente, os cientistas descobriram que o receptor de vitamina D é mais fortemente expresso em áreas ricas em dopamina do cérebro, o que poderia explicar os efeitos neuroprotetores da vitamina D na progressão do Parkinson.

Em conclusão, mais e mais pesquisas continuam a mostrar um efeito neuroprotetor da vitamina D no desenvolvimento e na progressão de uma variedade de desordens do cérebro. Embora a investigação nesta área da neurologia esteja em sua infância, ela oferece ainda uma outra razão para otimizar o seu nível de vitamina D, especialmente se você estiver grávida ou diagnosticado com um distúrbio cerebral.

Tradução Ana Claudia Domene Ortiz

Fonte Vitamin D Council

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Depressão causada por deficiência de vitamina D, revela pesquisa

Em mais uma constatação exaltando seus benefícios, uma nova pesquisa indica que a Man-Stress-Sadness-Hands-Head-Face-Pain-Depressedreversão da deficiência de vitamina D em mulheres tem um efeito substancialmente positivo no tratamento da depressão.

Os resultados do estudo, que foram apresentados no final de junho na 4ª reunião anual da Endocrine Society, em Houston, indicou que todas as outras circunstâncias sendo iguais, a correção da deficiência de vitamina D pode ter sido responsável pelos efeitos benéficos medidos. O estudo observou que as mulheres envolvidas não alteraram seus medicamentos antidepressivos ou outros fatores ambientais relacionados à depressão – que aumentar seus níveis de vitamina D foi a única mudança.

“A vitamina D pode ter um efeito ainda não comprovado sobre humor e sua deficiência pode exacerbar a depressão,” disse Sonal Pathak, MD, um endocrinologista do Bayhealth Medical Center, em Dover, Del. “Se esta associação for confirmada, poderemos melhorar como tratamos a depressão.”

Resultados dramáticos reportados

Pathak apresentou resultados de sua equipe em três mulheres com idades entre 42 e 66 anos. Todas haviam sido previamente diagnosticadas com transtorno depressivo maior – também conhecido como depressão clínica – e foram submetidas à terapia anti-depressiva. Além disso, as pacientes estavam sob tratamento para diabetes tipo 2 ou uma hipoatividade da tireóide (hipotireoidismo).

As mulheres tinham fatores de risco para deficiência de vitamina D, incluindo a baixa ingestão de vitamina D e pouca exposição ao sol. Cada uma foi submetida a um exame de sangue de 25-hidroxivitamina D; em todas as três, níveis baixos de vitamina D que variam de 8,9 a 14,5 nanogramas por mililitro (ng/mL) foram constatados, disse Pathak .

Níveis abaixo de 21 ng/mL são considerados como deficiência de vitamina D, enquanto níveis normais de vitamina D variam de 30 ng/mL e acima, de acordo com os padrões da Endocrine Society.

Durante um período de 8 a 12 semanas, as mulheres receberam terapia de reposição oral de vitamina D, que restaurou seus níveis de vitamina D ao normal (o intervalo após este tratamento ficou entre 32 e 38 ng/mL). Após o tratamento, todas as três mulheres relataram uma melhora significativa em sua depressão clínica, conforme o Inventário de Depressão de Beck – um questionário de 21 itens que avalia a severidade da tristeza e outras sintomas depressivos.

De acordo com relatórios publicados uma pontuação de 0 a 9 indica depressão mínima, enquanto que uma pontuação de 10 a 18 indica depressão leve, 19 a 29 depressão moderada e 30 a 63 grave.

O estudo de Pathak constatou que uma mulher abaixou sua pontuação de 32 antes da terapia de vitamina D para 12 – uma mudança de depressão grave para leve. A pontuação de outra mulher diminuiu de 26 para 8, significando que ela agora tinha sintomas de depressão mínima. A pontuação da terceira paciente melhorou de 21 para 16, após o tratamento, caindo também para o intervalo de leve.

Mais que apenas indícios?

Este estudo não é o primeiro a sugerir que a vitamina D tenha um efeito positivo no humor e na depressão, mas Pathak disse que os resultados definitivamente mostraram a necessidade ensaios clínicos maiores, controlados randomizados, de qualidade, para descobrir se seus resultados foram típicos ou um desvio.

“A triagem de pacientes deprimidos em risco de deficiência de vitamina D e tratá-los adequadamente pode ser um complemento fácil e de baixo custo para as terapias para a depressão,” disse Pathak .

Um estudo anterior por uma equipe de pesquisadores da Escola de Enfermagem Marcella Niehoff da Loyola University Chicago, cujos resultados foram publicados em 2010, constatou que a vitamina D pode ajudar a melhorar o humor das pessoas que vivem em climas mais frios durante os meses de inverno.

“A deficiência de vitamina D continua sendo um problema apesar dos benefícios de saúde amplamente divulgados do nutriente,” disse Sue Penckofer, PhD, RN, professora da instituição. “O inverno de Chicago agrava o problema, quando as pessoas passam mais tempo longe da luz solar, que é uma fonte natural de vitamina D.”

“Há evidências que sugerem que a suplementação de vitamina D possa diminuir a resistência à insulina”, acrescentou. “Se conseguirmos estabilizar os níveis de insulina, poderemos, de forma simples e barata, melhorar o controle do açúcar no sangue e reduzir os sintomas de depressão para as mulheres.”

Referências:

Tradução Vitamina D – Brasil

Fonte NaturalNews.com

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Quer se sentir melhor? Tente um pouco de luz solar!

Por: Marc Sorenson (Sunlight Institute) – Uma nova pesquisa dos Emirados Árabes sunlight-woman-dancingUnidos (EAU) corrobora o que quase todo ser humano sabe: a luz do sol ilumina o humor. Vinte pessoas com sintomas de depressão foram divididas em dois grupos: um grupo foi convidado a passar mais tempo à luz do sol e um outro grupo foi convidado a consultar um médico. O experimento durou sete semanas e mostrou que aqueles que passaram mais tempo ao sol tiveram menos sintomas de depressão.

Os autores da pesquisa sugerem que o status da vitamina D tenha representado as diferenças entre os dois grupos, mas eu, pessoalmente, acredito que seja mais provável que o verdadeiro mecanismo tenha sido a influência da exposição à luz solar na produção de endorfinas e serotonina. Nós, que vivemos em climas mais ao norte, temos experimentado a elevação imediata do humor ao entrar a luz do sol depois de passar vários dias ou meses de inverno nublado. A vitamina D não é produzida no inverno em países de alta latitude, então o sol do inverno deve ser o fator que faz a diferença. Além disso, não podemos aumentar os níveis de vitamina D rápido o suficiente para fazer esse tipo de diferença imediata no humor. Aqueles nos Emirados Árabes Unidos, cujos humores melhoraram já haviam criado seu próprio “inverno”, evitando a luz solar e é provável que as melhorias do humor não tenham sido produzidas pela vitamina D, mas pelas mudanças promotoras de humor mencionadas. No entanto, o artigo faz alguns bons argumentos e vale a pena ler.

Leia o artigo (em Inglês).

Tradução Vitamina D – Brasil

Fonte Sunlight Institute

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Exposição solar melhora tremendamente os sintomas da EM – pesquisa

O aumento da exposição à luz solar pode ajudar a aliviar a depressão e a fadiga associadas Asian-Woman-Suncom a esclerose múltipla (EM) e até mesmo reduzir o nível geral de incapacidade causada pela doença, sugere pesquisa.

Pesquisas anteriores tem associado tanto a deficiência de vitamina D quanto níveis mais baixos de exposição desprotegida ao sol à um risco maior de desenvolver EM. Da mesma forma, outros estudos têm associado níveis mais baixos de vitamina D à taxas mais elevadas de depressão. Pelo motivo da depressão, juntamente com ansiedade, a fadiga e o comprometimento cognitivo serem sintomas comuns e potencialmente incapacitantes da EM, pesquisadores do Maastricht University Medical Center na Holanda realizaram recentemente um estudo para examinar a relação entre estes fatores distintos. O estudo foi publicado recentemente na revista Acta Neurologica Scandinavica.

Os pesquisadores acompanharam 198 pacientes de EM por uma média de 2,3 anos. Duas vezes por ano os participantes relataram em seus níveis de exposição ao sol e os pesquisadores mediram níveis sanguíneos de vitamina D dos participantes e avaliaram os participantes em relação à depressão, ansiedade e fadiga. Uma vez por ano, os participantes foram avaliados em relação ao comprometimento cognitivo.

Os pesquisadores descobriram que níveis mais elevados de exposição ao sol foram significativamente associados com baixos níveis de depressão e fadiga. Notavelmente, embora também tenham encontrado uma associação entre níveis mais elevados de vitamina D e menores níveis de fadiga e depressão, esta associação desapareceu após o ajuste para a influência da luz solar. Assim, os pesquisadores concluíram que é a exposição a níveis de luz solar e não vitamina D que levam à melhora nos sintomas de depressão e fadiga entre os pacientes de EM.

Devido aos dos níveis de vitamina D encontrados no estudo serem todos relativamente baixos, os pesquisadores não descartaram o fato de que níveis mais elevados possam levar a melhorias na depressão e na fadiga.

Nenhuma associação foi encontrada entre os níveis de exposição solar ou de vitamina D e os níveis de ansiedade ou de transtornos cognitivos.

A luz do sol melhora mais que o humor

Outro estudo recente sugere que, para alguns pacientes de EM, a exposição à luz solar também pode reduzir o risco de incapacidades. O estudo foi baseado em uma pesquisa determinada à 1.372 pessoas cadastradas pela Flemish MS Society na Bélgica. Os participantes relataram sua exposição ao sol, tipo de pele e sintomas de incapacidades relacionados com a EM. Os pesquisadores atribuíram à cada participante uma pontuação na Escala Expandida do Estado de Incapacidade, com uma pontuação de 6.0 ou superior indicando incapacidade. Uma pontuação de 6.0 indica uma incapacidade de andar sem ao menos algum apoio.

Os pesquisadores descobriram que entre pessoas com EM surto-remissão (EMSR), aquelas que “sempre” usavam protetores solares foram 1,8 vezes mais propensas a sofrerem de incapacidades que aquelas que “às vezes” ou “nunca” usavam protetores solares. Da mesma forma, pacientes EMSR cujas exposições ao sol eram iguais ou maiores que a população sem EM foram 30 por cento menos propensos a sofrerem de incapacidades.

Os pesquisadores também descobriram que, entre os participantes com EM primária  progressiva (EMPP), aqueles que relataram “sensibilidade ao sol”, desde o nascimento eram 1,8 vezes mais propensos a sofrerem de incapacidades que aqueles que não tiveram sensibilidade ao longo da vida. Sensibilidade ao sol foi definida como sendo capaz de passar apenas 30 minutos ou menos ao sol sem se queimar.

É claro que tais pesquisas não provam que a exposição ao sol seja uma causa direta de menor incapacidade relacionada à EM, ou que a tal exposição seria igualmente benéfica à todos os pacientes de EM. No entanto, dada a prevalência generalizada de deficiência e insuficiência de vitamina D, um número crescente de médicos está recomendando agora que as pessoas tentem aumentar a quantidade de tempo que elas passam expondo sua pele desprotegida à luz solar. Para as pessoas de pele clara, um mínimo de 15 a 30 minutos por dia de sol no rosto e nas mãos são recomendados, enquanto as pessoas com peles mais escuras podem precisar de muito mais exposição.

Referências:

Tradução Vitamina D – Brasil

Fonte NaturalNews.com

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O efeito de altas doses de vitamina D em pacientes deprimidos com deficiência de vitamina D: um ensaio clínico randomizado

A correlação entre a deficiência de vitamina D e depressão foi apresentada recentemente  em diversos estudos observacionaisvitd-dep. Agora um estudo no Irã, publicado online no Journal of Clinical Psychopharmacology em junho de 2013conduzido pelos pesquisadores Hassan Mozaffari-Khosravi, PhD et al. teve o objetivo de descobrir o efeito de duas injeções únicas de 150.000 e 300.000 UI de vitamina D em melhorar a depressão em pacientes com deficiência de vitamina D.

O ensaio clínico foi realizado durante 2011 e 2012 em Yazd, República Islâmica do Iran. Um total de 120 pacientes que tiveram uma pontuação de 17+ no Inventário de Depressão de Beck II e foram afetados com a deficiência de vitamina D foram divididos aleatoriamente em três grupos de 40. Eles incluíram G300, G150 e NTG. G300 e G150 receberam uma dose única  intramuscular de vitamina D de 300.000 e 150.000 UI, respectivamente e o grupo NTG não recebeu nada. Após 3 meses de intervenção, o estado da depressão, vitamina D sérica, cálcio, fósforo e paratormônio foram medidos.

As medianas de vitamina D sérica após intervenção foram 24,1, 21,9  e 11,3 ng/mL (P<0,001) para o G300, G150, e GTN, respectivamente. Percentagens da deficiência de vitamina D após intervenção foram 18, 20 e 91,2 para os grupos, respectivamente, já que no Irã, diferentemente do Brasil, níveis acima de 20 ng/mL já são considerados como suficientes. O cálcio sérico médio mostrou um aumento estatisticamente significativo apenas nos dois grupos de teste que receberam vitamina D. Houve diferença significativa na média de pontuação no teste Inventário de Depressão de Beck II apenas entre G300 e NTG (P=0,003).

Os resultados do estudo revelaram que, primeiramente, a correção da deficiência de vitamina D melhora o estado de depressão e em segundo, uma injeção de dose única de 300.000 UI de vitamina D foi segura e mais eficaz que uma dose de 150 mil UI.

Fonte

“The Effect of 2 Different Single Injections of High Dose of Vitamin D on Improving the Depression in Depressed Patients With Vitamin D Deficiency: A Randomized Clinical Trial”. Autores: Mozaffari-Khosravi, Hassan PhD; Nabizade, Lale MSc; Yassini-Ardakani, Seyed Mojtaba MD; Hadinedoushan, Hossein PhD; Barzegar, Kazem MSc.

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Estudo diz: vitamina D melhora a saúde de mulheres com diabetes tipo 2 de várias maneiras

Em mulheres com diabetes tipo 2, mostrando sinais de depressão, os suplementos de health-boostervitamina D reduziram significativamente a pressão arterial e promoveram a melhora do humor, de acordo com um estudo piloto da Loyola University Chicago Niehoff School of Nursing.

A vitamina D ainda ajudaram as mulheres a perderem alguns quilos.

O estudo foi apresentado no 73º American Diabetes Association Scientific Sessions em Chicago.

“A suplementação de vitamina D é potencialmente uma terapia fácil e de baixo custo, com efeitos colaterais mínimos”, disse Sue M. Penckofer, PhD, RN, principal autora do estudo e professora na Escola de Enfermagem de Niehoff. “Maiores estudos randomizados e controlados são necessários para determinar o impacto da suplementação de vitamina D sobre a depressão e os principais fatores de risco cardiovasculares entre mulheres com diabetes tipo 2.”

Penckofer recebeu recentemente, uma concessão de 4 anos de 1.490 mil dólares do Instituto Nacional de Pesquisa em Enfermagem no National Institutes of Health para fazer tal estudo. Penckofer e seus co-pesquisadors de Loyola pretendem inscrever 180 mulheres com diabetes tipo 2, sintomas de depressão e níveis insuficientes de vitamina D. As mulheres serão distribuídas aleatoriamente para receberem uma suplementação semanal de vitamina D (50.000 Unidades Internacionais) ou uma dose semanal correspondência de placebo durante seis meses. O estudo foi intitulado “Pode a vitamina do sol melhorar o humor e a auto-gestão em mulheres com diabetes?”

Cerca de uma em cada dez pessoas nos Estados Unidos têm diabetes e a incidência está estimada para aumentar para uma em cada quatro pessoas em 2050. Mulheres com diabetes tipo 2 têm consequências piores do que os homens. O motivo pode ser devido à depressão, que afeta mais de 25 por cento das mulheres com diabetes. A depressão prejudica a habilidade do paciente de gerenciar sua doença ao comer direito, fazer exercícios, tomar medicamentos, etc.

Muitos americanos não recebem o suficiente de vitamina D e as pessoas com diabetes têm um risco especialmente elevado para insuficiência ou deficiência de vitamina D. As razões incluem a ingestão limitada de alimentos ricos em vitamina D,  obesidade, falta de exposição ao sol e variações genéticas.

O estudo piloto incluiu 46 mulheres que estavam com idade média de 55 anos, tinham diabetes há uma média de 8 anos e níveis sanguíneos insuficientes de vitamina D (18 ng/ml). Elas tomaram uma dose semanal (50.000 Unidades Internacionais) de vitamina D. (Em comparação, a ingestão diária recomendada para as mulheres 51 a 70 anos é de 600 UI por dia.)

Após seis meses, os níveis sanguíneos de vitamina D atingiram níveis suficientes (média de 38 ng/ml) e os seus humores melhoraram significativamente. Por exemplo, numa pesquisa de 20 questões dos sintomas da depressão, a pontuação diminuiu de 26,8 no início do estudo (indicando depressão moderada) para 12,2 em seis meses (indicando que não há depressão. (A escala de depressão varia de 0 a 60, com os números mais elevados indicando mais sintomas de depressão.)

A pressão arterial também foi melhorada, com o número superior diminuindo de 140,4 mmHg para 132,5 mmHg. E seus pesos cairam de uma média de 226,1 libras para 223,6 libras.

Penckofer é conhecida internacionalmente por suas pesquisas sobre vitamina D, diabetes e depressão. Em outubro, ela será empossada como membro da Academia Americana de Enfermagem, por suas contribuições científicas para a melhoria da saúde e qualidade de vida de mulheres com doenças crônicas. E ela recentemente foi nomeada como a primeira pesquisadora enfermeira do Centro de Diabetes para Pesquisas Translacionais de Chicago.

Os co-autores do estudo são Todd Doyle, PhD, Patricia Mumby, PhD, Byrn Mary, Mary Ann Emanuele, MD e Diane Wallis, MD.

Tradução Vitamina D – Brasil

Fonte EurekAlert.com

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Pesquisa: Níveis baixos de vitamina D encontrados em pessoas cronicamente deprimidas

O estudo mais recente que oferece suporte a uma associação de saúde mental e a vitamina Sad-Child-DepressionD foi realizado em Amsterdã, Holanda. Seu foco era a depressão crônica.

Ele foi intitulado “A associação entre baixa vitamina D e distúrbios depressivos” e foi publicado em 9 de abril de 2013 na edição do  journal Molecular Psychiatry. Os pesquisadores usaram participantes do Estudo de Depressão e Ansiedade dos países baixos (NESDA).

Eles usaram a medida padrão de níveis séricos de 25(OH)D para comparar 494 participantes saudáveis de controle contra 1.102 com transtornos depressivos crônicos em curso (distimia) com 790 cujas depressões foram reduzidas, mas não completamente desaparecidas.

As avaliações se basearam no perfil sintomático de distimia do DMS-IV (Manual Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais). Um terço deste grupo teve leituras séricas baixas de vitamina D pelo seu padrão, que é contestado na próxima seção deste artigo.

Os mais severamente deprimidos entre os participantes do estudo tiveram leituras mais baixas que os menos deprimidos. Tudo isto levou à “sugerir que a hipovitaminose D pode representar uma vulnerabilidade biológica subjacente para a depressão.”

Claro que mais estudos foram recomendados para determinar se o tratamento de baixos níveis de vitamina D “poderia ser econômicamente considerado como parte das intervenções de prevenção ou tratamento para a depressão.” A Big Pharma provavelmente não está interessada.

Mais sobre o estudo e os níveis sanguíneos adequados de vitamina D3

Os pesquisadores dos pacientes de NESDA usados como tema foram classificados com distimia no DMS-IV. A depressão maior e a distimia tem muitos sintomas semelhantes.

Uma diferença evidente é que a depressão maior contém tendências suicidas enquanto as vítimas de distimia, apenas permanecem sem esperança, mas elas têm dificuldades de enfrentamento. Independentemente se o diagnóstico sintomático é determinado pelo comitê DMS ou pelo conto de fadas de Grimm, pessoas deprimidas não são tão difíceis de serem reconhecidas.

No entanto, o padrão europeu usado como limiar da deficiência de vitamina D é inferior, ao padrão americano. Eles usam 50 de nmol/L (nanomoles por litro), que se traduz em 20 ng/ml (nanogramas por mililitro). Endocrinologistas americanos consideram abaixo de 30 ng/ml como deficiência.

Os médicos mais progressistas afirmam que as leituras séricas devam ser em torno de 50 ng/ml para saúde preventiva ótima e mais perto de 80 ng/ml para fins terapêuticos. Mas 100 ng/ml está flertando com a toxicidade.

Portanto, é possível que a ao menos a depressão menor, que leva muitos a necessitarem destes comprimidos psicotrópicos, poderia ser comum entre aqueles cujos níveis séricos de 25 (OH)D estejam abaixo de 30 ou mesmo de 50 ng/ml.

Como manter seus níveis séricos de vitamina D elevados

Expor a pele ao pico do sol com seus raios UVB (ultravioleta B) em torno de três a quatro vezes por semana, durante meia hora é a maneira mais saudável de aumentar os níveis de vitamina D. Uma cama de bronzeamento UVB substituirá o sol.

É possível obter queimaduras pelos raios solares UVA, mas é impossível ter uma overdose de vitamina D3, pela exposição UVB. O corpo simplesmente desliga o processo de conversão quando detecta que obteve o suficiente.

O colesterol epidérmico é necessário para iniciar o processo de converção dos raios UVB que criam o hormônio chamado vitamina D3, que suporta outras atividades hormonais.

Suplementos de vitamina D3 colecalciferol são geralmente criados pela ação UVB em um tipo de colesterol da lã da ovelha. Ignore a RDA (diária recomendada) de 400 a 600 UI (unidades internacionais) para suplementos de D3. Que é apenas o suficiente para evitar o raquitismo. Os governantes médicos burocratas acreditam que a vitamina D seja somente para a construção dos ossos.

Muitos especialistas consideram sensato para adultos a suplementação em torno de 5.000 UI diários se a exposição UVB não estiver disponível, com uma ressalva: certifique-se de que você tenha seu 25(OH)D verificado. É possível atingir o limite tóxico suplementando D3, porque ela ignora o mecanismo de desligamento do corpo.

Naturalmente, a deficiência de vitamina D não é o único fator contribuinte para a depressão. Mas é um raro e importante biológico que pode ser facilmente trazer melhoras sem drogas psicotrópicas prejudiciais (http://www.naturalnews.com/034212_vitamin_D3_mental_health.html).

Referências

Tradução Vitamina D – Brasil

Fonte NaturalNews.com

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Novo estudo: Deficiência de vitamina D vinculada à depressão

Muitos estudos sugerem haver uma relação entre a deficiência de vitamina D e depressãodepressão. Uma nova meta-análise de pesquisadores canadenses confirma esta hipótese.

A depressão é um dos transtornos mentais mais comuns no mundo ocidental. A vitamina D está envolvida em muitos processos do cérebro, incluindo um papel regulador do sistema nervoso e que influenciam o desenvolvimento do cérebro em geral. Estas funções conhecidas levantaram uma questão muito debatida: A deficiência de vitamina D pode estar associada com depressão?

Alguns estudos mostram que sim, outros que não. Agora, um grupo de pesquisadores da renomada Universidade McMaster, publicou uma nova revisão sistemática e meta-análise, na edição recente do  periódico British Journal of Psychiatry, confirmando que possa haver relação entre a depressão e baixos níveis de vitamina D.

Os autores pesquisaram seis bases de dados e encontraram 5.485 estudos que poderiam ser relevantes. A lista inclui os últimos 13 estudos, com um total de 31.424 participantes.

Os pesquisadores descobriram níveis consistentemente mais baixos de vitamina D em pessoas que sofrem de depressão, em comparação com os controles.

“Dada a alta prevalência de ambos deficiência de vitamina D e depressão, uma associação entre essas duas condições teria implicações de saúde pública, especialmente no que a suplementação com vitamina D é custo-efetiva e sem efeitos adversos significativos. Os estudos observacionais até agora fornecem algumas evidências de uma relação entre ambos, mas estudos controlados randomizados são urgentemente necessários para determinar se a vitamina D pode prevenir e tratar a depressão”.

Referências

New systematic review suggests a relationship between vitamin D and depression

Vitamin D deficiency and depression in adults: systematic review and meta-analysis