A deficiência de vitamina D inicia uma perda de eficácia no combate ao alterar o funcionamento físico e cognitivo dos operadores de combate. Sintetizada em resposta à luz solar e consumida na dieta, as funções da vitamina D, tal como um hormônio, regulam a expressão de cerca de 300 genes em todo o corpo humano. Estes genes alvo estão envolvidos em processos essenciais para operações de combate, tais como a função imunológica, resposta ao estresse, inflamação e regulação da circulação do cálcio.
Uma vez que a deficiência generalizada de vitamina D é observada em toda a população, um mau status de vitamina D é esperado em militares. Um estudo recém publicado no Journal of Special Operations Medicine (JSOM) avalia a relevância clínica de se otimizar os níveis séricos de vitamina D em soldados.
Segundo os autores as condições físicas associadas à deficiência de vitamina D incluem o risco aumentado de lesões musculares ou ósseas, fraqueza muscular e redução da função neuromuscular. Hormonalmente, os níveis de vitamina D têm sido positivamente correlacionados com os níveis de testosterona. A deficiência de vitamina D também está associada com declínio cognitivo, com a depressão e pode prolongar a recuperação após uma lesão cerebral traumática leve (mTBI) . “Em razão da deficiência de vitamina D elevar a inflamação sistêmica, um mau status de vitamina D no momento de uma lesão cerebral pode prolongar a resposta inflamatória e exacerbar os sintomas pós-concussão”.
Através de sua associação com a produção da testosterona, a deficiência de vitamina D pode aumentar o risco para o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), uma vez que os níveis de testosterona são alterados em veteranos com TEPT. Portanto, o status da vitamina D tem um impacto significativo sobre saúde e desempenho do operador.
“Suplementar vitamina D para operadores deficientes fornece uma intervenção não invasiva e de baixo custo para a manutenção da força de combate”, concluíram os pesquisadores.
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