O câncer de intestino, também conhecido como câncer de cólon ou colorretal (CCR), é um dos mais frequentes no mundo. A manutenção de níveis suficientes de vitamina D pode ajudar a melhorar as chances de sobrevivência, segundo resultados de um estudo publicado esta semana no Journal of Clinical Oncology.
Uma pesquisa anterior realizada por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de San Diego, na Califórnia, sobre o câncer de mama, demonstrou resultados semelhantes. Eles descobriram que altos níveis séricos de vitamina D estavam fortemente relacionados com a sobrevivência à doença.
Agora, cientistas da Universidade de Edimburgo analisaram amostras de sangue de 1.598 pacientes no pós-operatório do câncer de intestino. Eles puderam constatar que três quartos dos pacientes com níveis mais altos de vitamina D ainda estavam vivos após cinco anos, em comparação com menos de dois terços com os níveis mais baixos.
“Em pacientes com estágio I a III de CCR, os níveis plasmáticos pós-operatórios de vitamina D estão associados com diferenças clinicamente importantes nos resultados de sobrevivência, os níveis mais elevados sendo associados a um melhor resultado. Observamos interações entre os níveis de 25(OH)D e genótipo VDR, sugerindo uma relação causal entre a vitamina D e a sobrevivência”, concluem.
Os autores solicitaram por mais estudos para confirmar a influência da suplementação de vitamina D nos resultados do CCR. Apesar disso, certificar-se de que os pacientes com câncer de intestino tenham níveis suficientes de vitamina D pode ser uma indicação útil para melhorar o prognóstico da doença.
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