Mulheres com baixos níveis de vitamina D durante a gravidez foram associadas a um maior
risco de cáries dentárias em suas crianças. Os níveis maternos inadequados podem afetar a calcificação dos dentes, predispondo a hipoplasia do esmalte e à cárie precoce da infância (CPI), segundo um novo estudo realizado por pesquisadores canadenses e publicado online esta semana na revista Pediatrics.
Com objetivo de determinar a relação entre as concentrações pré-natais de vitamina D e das cáries dentárias entre os filhos, durante o primeiro ano de vida, os pesquisadores conduziram um estudo coorte prospectivo recrutando mulheres grávidas de uma área urbana economicamente desfavorecida. Um questionário pré-natal foi aplicado e uma amostra de vitamina D sérica foi retirada.
Os exames odontológicos foram concluídos com um ano de idade e como resultado, os pesquisadores puderam constatar que:
No total 207 mulheres foram inscritas, com uma média de idade de 19 anos. O nível médio de vitamina D sérica foi de 19,2 ng/mL e 33% tiveram níveis deficientes. A hipoplasia do esmalte foi identificada em 22% dos recém-nascidos, 23% tiveram cavitações CPI e 36% tiveram CPI quando as lesões de manchas brancas foram incluídas na avaliação. As mães de crianças com CPI tiveram níveis de vitamina D significativamente mais baixos que aquelas cujas crianças estavam livres de cáries, revelando uma relação inversa.
Os autores concluíram:
“Este estudo concluiu que os níveis maternos pré-natais de 25(OH)D podem ter uma influência sobre a dentição decídua e com o desenvolvimento de CPI”.
Fonte
Prenatal Vitamin D and Dental Caries in Infants. Abr 2014.
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